Um Amor Complicado no Início da Carreira
Billy Joel abriu o coração em um novo documentário, “Billy Joel: And So It Goes”, ao relatar um dos episódios mais delicados de sua juventude. Quando ainda dava os primeiros passos em sua carreira musical, Joel se apaixonou pela esposa de seu melhor amigo e companheiro de banda, Jon Small. Eles viviam juntos, juntamente com Elizabeth Weber, esposa de Small, e o filho do casal, enquanto integravam a dupla Attila, no início dos anos 1970.
Joel recorda o sofrimento e a culpa que sentiu ao confessar esse amor ao amigo. No documentário, ele admite ter se sentido como um “destruidor de lares” e afirma que merecia até “levar um soco no nariz” pela situação em que ambos se encontraram.
Desafios Recentes de Saúde
Em 2024, Billy Joel foi diagnosticado com uma condição cerebral que o obrigou a cancelar todos os shows agendados. Steve Cohen, colaborador de longa data e produtor executivo do documentário, relatou que torce para que Joel volte aos palcos. “Sempre encaro como um presente quando ele sobe ao palco”, contou Cohen, afirmando que a decisão está nas mãos do próprio artista.
A Perspectiva de Elizabeth Weber
Elizabeth Weber, que também participa do documentário, revela que seu casamento com Small não era compatível. “Éramos muito jovens e não sabíamos quase nada. Eu ficava cada vez mais insatisfeita com a vida que levava e, então, tudo ficou mais complicado”, confessa Weber, acrescentando uma visão honesta sobre aquele momento turbulento.
Retrato de uma Lenda da Música no HBO
O documentário da HBO apresenta um panorama detalhado da trajetória de Billy Joel, um dos músicos mais populares da história. O filme não esconde os altos e baixos pessoais, expondo episódios marcantes tanto no campo profissional quanto no pessoal.
Entre Adoração e Antipatia: O Fenômeno Billy Joel
Apesar de ser adorado por multidões, Billy Joel desperta sentimentos controversos. Para alguns, sua música provoca fascínio; para outros, rejeição. A reportagem analisa como o gosto musical é uma característica muito pessoal, que pode evoluir ou mudar ao longo do tempo. A descoberta de que determinada música, celebrada por milhões, pode ser profundamente incômoda para alguns ouvintes, é apontada como parte do amadurecimento e da formação de identidade individual.
A Primeira Antipatia Musical e o Crescimento Pessoal
O texto destaca que reconhecer que não gostamos de um artista extremamente popular pode ser tão marcante quanto a descoberta da primeira música que amamos. Esse processo ajuda a compreender que o gosto é algo singular, contribuindo para as diferenças que tornam as pessoas interessantes umas para as outras.
Rejeição Pessoal à Obra de Joel
O relato do autor lembra que, ainda adolescente, já não suportava o clássico “Piano Man”, apesar de tocar piano e ser fã de outras músicas populares. A pressão para tocar sempre essa canção fez com que decidisse, desde cedo, que nunca iria aprendê-la. Nos anos 1990, “We Didn’t Start the Fire” e “The River of Dreams” reforçaram esse sentimento de aversão, mesmo que fossem grandes sucessos de público.
Trinta anos depois, o autor afirma que sua opinião sobre Billy Joel permanece a mesma, demonstrando como a relação com a música pode ser duradoura — tanto para o bem quanto para o mal.